quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Desemprego: use essa fase a seu favor


Érica Nacarato


Apesar da maioria das pessoas temer o desemprego, essa nova etapa pode acabar gerando bons frutos, já que o profissional terá mais tempo para planejar a sua carreira, se aprimorar e manter-se informado sobre a sua área. O resultado é um currículo mais competitivo e atual e, consequentemente, mais chances de se recolocar rapidamente no mercado de trabalho.


Manter-se atualizado é essencial para o profissional que está desempregado, já que ele saberá o que acontece na sua área e quais as oportunidades de voltar para o mercado de trabalho. “Se atualizar lendo um bom jornal e livro, além de fazer alguns cursos, é muito importante e de praxe. Assim como a manutenção da informação em geral, os cursos também têm uma grande importância nesse momento”, explica Edson Gil, consultor de estratégia.


Atualmente, a internet é uma ferramenta essencial na busca por um novo emprego, já que permite que em pouco tempo o profissional tenha acesso a informações e vagas de seu interesse. Entretanto, saber de onde vem a informação e se a fonte é confiável é imprescindível, como conta Constantino Cavalheiro, diretor da Catho Educação Executiva: “a Internet é um meio importante na busca de informação, no entanto, o profissional deve ser bastante criterioso em relação às fontes, buscando se informar daquelas que são mais confiáveis e desenvolvendo análise crítica”.


Paralelamente à atualização, a elaboração de um bom currículo e o networking são pré-requisitos para o profissional que quer voltar rápido ao mercado de trabalho. “O profissional desempregado deve investir tempo na elaboração de um ótimo currículo e em sua divulgação para as empresas de seu interesse, utilizando para isto todas as ferramentas disponíveis no mercado. Investir no networking também é muito importante”, explica Glaucia Santos, consultora de Recursos Humanos da Catho Online, “o primeiro passo é contatar os ex-colegas de trabalho. As chances de que alguém com quem o profissional já trabalhou o indique para uma oportunidade é muito maior se comparada à indicação de alguém pouco conhecido. Por isso, aborde seus ex-colegas informando sua disponibilidade no mercado e peça orientações sobre empresas que estejam contratando em sua área”.

Veja as vagas disponíveis no site da Catho Online

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Tamanho de Empresa é Documento?

Trabalhar numa grande organização, de preferência, numa multinacional... Esse é o sonho de muita gente. O status que algumas vagas numa empresa dessas representa deixa muitos profissionais deslumbrados. Mas nem só de grandes empresas vive o mercado de trabalho. Aliás, muito pelo contrário: segundo o SEBRAE-SP, no Brasil existem 5,1 milhões de empresas, e 98% desse total é composto por micro ou pequenas. Esses negócios (formais e informais) respondem por mais de dois terços das ocupações do setor privado - um mercado gigantesco a ser explorado.



Diferente do que algumas pessoas ainda pensam, principalmente no caso de pequenas e médias empresas, a estrutura e o desempenho em números surpreendem. "O conceito hoje de pequena e média empresa mudou consideravelmente. Para se ter uma idéia, um dos clientes com que nós trabalhamos tem 300 funcionários, mas são 300 funcionários espalhados pelo mundo. A questão da tecnologia e o foco no negócio podem garantir que uma empresa, mesmo com poucos funcionários, seja global, referência em seu negócio", afirma Adriano Bravo, diretor-geral da CASE Consulting, consultoria de recrutamento especializado de executivos.




Se para ser uma empresa global não é necessário ser grande, é importante considerar também as oportunidades que surgem nas pequenas e médias. E tenha certeza: há boas oportunidades de crescimento profissional nas companhias desses portes, além de uma autonomia que costuma ajudar muito no desenvolvimento da carreira. "Nelas, o profissional tem de aprender muito rápido a tomar decisões, tem de ter uma mente resoluta, e isso é extremamente importante para o amadurecimento profissional", considera Carlos Cruz, coach executivo e conferencista em Desenvolvimento Humano.




Referência numa pequena ou número numa grande?




Os caminhos percorridos numa pequena ou média empresa são bem diferentes dos passos dados numa grande. No primeiro caso, na maioria das vezes, as coisas acontecem um pouco mais rápido - mas, claro, há exceções. Já nas grandes, com mais funcionários, os processos de crescimento e desenvolvimento de cargos acabam sendo um pouco mais lentos. "Em empresas menores, os caminhos para o profissional assumir posições de liderança se tornam mais curtos, porque normalmente a companhia tem uma estrutura de gestão bem mais simplificada e com menos níveis que, eventualmente, uma grande corporação. Muitas vezes, para assumir uma posição de liderança numa grande empresa se leva de 10 a 15 anos. Já numa empresa média ou pequena, a pessoa consegue uma posição de liderança num período de quatro a cinco anos", considera Bravo.




Outro fator é o espaço para os profissionais de níveis hierárquicos mais baixos. "As grandes empresas exigem muito dos profissionais. Já nas pequenas há mais possibilidades de entrar como recepcionista, auxiliar de escritório... Enfim, cargos mais baixos, que dão espaço para o profissional se desenvolver", afirma Cruz.




O que vale mais a pena?




Segundo os especialistas, é impossível dizer se é melhor ou pior trabalhar numa média ou grande empresa. Além disso, o mais correto é aceitar uma oportunidade pelo que ela representa, pelo desenvolvimento que ela pode proporcionar, e não pelo porte da empresa. "O que a pessoa tem de avaliar é a solidez do negócio e o retorno que ele vai trazer pra ela, o quanto que vai gerar em retorno de carreira no médio e longo prazo. E não o porte da empresa", aconselha Bravo.




Fonte: Empregos Catho Online