sábado, 1 de novembro de 2008

Ciclo de Aprendizado


Hoje resolvi escrever sobre o que está acontecendo comigo, e que pode motivar muitas pessoas a fazerem o mesmo. Diria que é um mergulho de estudos e descobrimentos, que comigo iniciou através de uma aula de mercado de capitais, onde simplesmente me identifiquei com o assunto e decidir aprofundar meus conhecimentos em economia e mais especificamente no mercado de ações.

O que quero passar para vocês é a capacidade que o ser humano tem de se dedicar a algo quando gosta. De uma semana para outra comecei a acessar sites especializados, cadernos de economia se tornaram os meus favoritos em jornais e os livros que leio não mais se referem à outra coisa. Resumindo, foquei parte do meu dia ao estudo de ações e economia em geral.

Não vou entrar na especificidade do assunto, não quero escrever sobre a crise econômica mundial ou então em bolsa valores, nem tão pouco sobre a variação cambial. Mas sim, demonstrar como se pode aprender tudo o que se quer, alguns com maior ou menor facilidade, melhor ou pior desempenho, mas todos podem.

Dedicação é a chave, não se consegue aprender nada quando não se quer. Seja uma nova língua, uma nova atividade ou profissão. Tudo é possível a quem se dedica. E isso é viciante, você simplesmente começa a se surpreender com os seus resultados, em tudo você percebe alguma coisa que pode lhe ajudar com o seu objetivo de aprendizado.

Gradativamente você vai mudando seus hábitos e rotina, para adequá-las a necessidade de seus estudos. Você começa a ser mais seletivo em suas atividades, programas de televisão são melhores selecionados e novelas começam a perder espaço para a leitura de um livro.

E o mais interessante de tudo isso, que não lhe parece um sacrifício, você faz isso tudo com prazer. E consequentemente vai alimentando ainda mais a sua insaciável busca do saber. Simplesmente é incrível a sensação de perceber que você conhece muito mais do que sabia e muito menos que deveria, é um ciclo de aprendizado. E eu tenho uma suspeita de quem foi primeira pessoa que tentou passar isso para a humanidade, o filósofo Sócrates com a célebre frase “Só sei que nada sei”. Fantástica definição para a insaciedade do saber.

Descubra-se, Encontre o que lhe faz feliz, Estude e Desenvolva-se... E será inevitável entrar no ciclo de aprendizado.

Grande Abraço,
Diego da Silva.
1°/11/2008
Joinville, SC.
http://diegosilvasc.blogspot.com

terça-feira, 14 de outubro de 2008

GREVES: Até Onde Vai o Direito e Aonde Começa o Desrespeito?



Mais uma vez o Brasil sofre com greves, mediante isso fica o questionamento: Até aonde vai o direito do trabalhador e aonde começa o desrespeito aos usuários? Antes de começar a expor minhas opiniões, gostaria de ressaltar que não estou falando de nenhuma categoria específica e que vou expor um pouco dos dois lados da moeda, um do trabalhador e outro do usuário desse serviço.

Só nesse ano tivemos ao menos duas greves com grande repercussão e agora estamos passando pela terceira, tivemos as dos “Correios” que afetaram os sistemas de cobrança de varias empresas pelo atraso na entrega dos boletos de pagamentos; as dos agentes alfandegários da receita federal, que deixou um acúmulo de mercadoria parada em portos e aeroportos do país e agora dos bancos, que afeta todo um sistema financeiro nacional.

Ora, é de direito de todos a conquista de um aumento salarial, mas essa é a única forma? Nós sabemos que em 2007 o segmento bancário foi que teve a maior lucratividade, será que é tão difícil repassar isso para as pessoas que ajudaram os bancos a alcançarem esse índice? Por que nós usuários temos que ser atingidos por esse impasse entre empregador e empregado? Será que não se observa que isso é um desrespeito para os clientes? E digo isso não só a este segmento, mas sim à todos os que utilizam greve como a única ferramenta para atingir seus objetivos.

Desculpe meus amigos sindicalistas, mas acredito que a melhor forma não é essa, mas acredito que com negociações bem fundamentadas pode-se chegar a um denominador comum, sem necessariamente desrespeitar os clientes. É óbvio, que em algumas situações faz-se necessário a greve, mas a pergunta é: Todas as greves que aconteceram, foram necessárias?

A greve trás conseqüências à toda uma economia, pensar só dessa forma é pensar no micro e não no macro. Outro ponto a ser observado é que em outros segmentos que não adotam greves, será que esses trabalhadores nunca recebem aumentos salariais? Eu particularmente não acredito nisso.

O mercado está aberto para os profissionais, se você não está contente com seu salário distribua seu currículo, e observe as propostas que você terá, se forem mais atrativas nada impede você de trocar de emprego. Por que o usuário deve ser prejudicado pelo seu descontentamento?

O que quero deixar exposto aqui é que antes de incentivar e/ou aderir à uma greve, tenha um pensamento macro da situação, todos as pessoas que serão prejudicadas para se ter um melhor salário, todos os questionamentos que foram levantados nesse artigo, são para reflexão. Pense nisso!

Grande Abraço,
Diego da Silva
http://diegosilvasc.blogspot.com/
14/10/2008.
Joinville, SC

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Obrigatoriedade do Administrador


É de conhecimento de todos que o Brasil tem um alto índice de mortalidade de Micro e Pequenas empresas nos seus primeiros anos de fundação. Estava eu pensando não somente nos motivos que levam à esse alto índice, mas também como fazer com que isso pare de crescer.

Como as pesquisas mostram, a maioria das empresas fecha por motivos de má gestão, Falta de Planejamento, Fluxo de Caixa, etc.. Então, talvez influenciado pela semana do administrador que se passou, pensei: Porque não temos uma lei que obrigue as empresas a ter um Administrador responsável, como já ocorre no caso dos Contadores?

Sei que isso gera um pouco de polêmica, afinal aumentariam os custos para o empreendedor, no entanto poderia funcionar através de escritórios de consultoria, não necessariamente um Administrador para cada empresa, mas sim um Administrador auxiliando mais de uma organização.

E quando falo de Administrador, estou falando de profissionais registrados em seu Conselho Regional de Administração. Tenho absoluta convicção que isso reduziria muito esse índice de mortalidade empresarial. Mas porque isso não acontece, por que a nossa classe (Administradores) não tem força política para isso, você já reparou como a OAB consegue muitas coisas a seu benefício, às vezes passa-nos a impressão até de ser um poder paralelo.

Os Administradores devem ser mais unidos e valorizar a profissão, ter orgulho de ser um Administrador. Você já reparou quantas pessoas se formam em Administração por ano, agora olhe o número de formandos que se registram junto ao conselho (CRA / CFA), você verá uma grande disparidade de números.

O primeiro passo para conseguirmos a valorização de nossa profissão é nós mesmos valorizarmos, e depois unir-mos e fazer uma classe forte através dos Conselhos (CRA/CFA), e a partir disso conseguirmos o respeito da sociedade.

Realmente desconheço a existência de projetos de lei com alguma relação com o que descrevo nesse artigo, mas acredito que isso possa ser um grande passo para a redução da mortalidade “infantil” das Micro e Pequenas Empresas, e com certeza refletirá na economia nacional.

“Um Grande Administrador, Mostra os Caminhos Para o Pequeno Tornar-se Grande”


Grande Abraço,
Diego da Silva
19/09/2008.
Joinville, SC

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Auto-Motivação

Em outro artigo comentei sobre pessoas que não querem ser motivadas, e isso deixou uma brecha para mais comentários sobre a capacidade individual do ser humano em se motivar.

A auto-motivação está muito ligada com o gostar do que você faz, quando isso acontece você consegue superar as expectativas, pois é comum você pensar em suas atividades mesmo quando não está em seu horário de trabalho e é isso que diferencia os profissionais.

Vejo por mim mesmo, as melhores idéias que tive para implantar na organização foram em momentos de lazer ou mais comumente lendo livros. Isto acontece porque você tira as tensões que estão afetando sua mente, deixando seus pensamentos livres para criar novas oportunidades de negócio. É como quando você está tentando resolver um cálculo matemático por horas e não chega a um resultado esperado, se você persistir tentando sem uma parada para aliviar a tensão, provavelmente não obterá o resultado. Em contra partida, quando você pára e reinicia com a mente descansada as coisas começam a encaixar.

Você já reparou que um atleta na maioria das vezes está motivado, principalmente os esportistas da natação e atletismo em geral. Isso se justifica porque eles tem metas e recordes à serem alcançados e superados. Então partindo deste princípio, entende-se que a meta é mais uma ferramenta para a motivação, então se em sua função você não tem metas estipuladas, crie você mesmo. Em muitas funções isso é mais complicado de mensurar, mas observando o seu dia-a-dia com certeza você irá encontrar alguma forma para isso.

Outra dica que aprendi é estipular metas e objetivos para a sua vida, por ser tão simples muitas pessoas não aplicam acreditando não fazer efeito, mas faz toda a diferença. Você deve estipular metas tanto no campo pessoal quanto profissional e fazer com que os mesmos sejam convergentes, pois você não pode caminhar para dois sentidos, e abrir mão de um significa prejudicar o outro.

Para as metas e objetivos serem alcançados, você deve escrevê-los em algum lugar onde você frequentemente possa ler, para que você não perca o foco. É importante estipular datas para o alcance dessas metas e objetivos, e um acompanhamento para a adequação dos mesmos.

Para não me estender muito, resumimos que para a auto-motivação temos aqui expostas três importantes e funcionais ferramentas: Gostar do que faz, Metas Organizacionais e Metas para a sua vida.

Lembre-se: Você é a única pessoa que pode se motivar, os outros podem apenas fazer você enxergar isso.

Grande Abraço,
Diego da Silva
17/09/2008.
Joinville, SC

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

A Vulgarização do Estágio.


Você já reparou como é grande o número de vagas para estágio nas páginas de empregos em jornais? Será que realmente essas vagas estão objetivando o desenvolvimento do estudante ou apenas querendo mão-de-obra barata?

A partir desse questionamento resolvi fazer uma pesquisa informal com pessoas que estagiam ou já estagiaram, e o resultado infelizmente não me surpreendeu. A maioria dos que já passaram por essa experiência, afirmaram que executaram atividades que nada tinham haver com o seu curso.

Muitos estudantes realmente não têm muita escolha, precisam do estágio para pagar a sua faculdade. No entanto, os empresários que utilizam desse mecanismo para “sonegarem” impostos, acabam prejudicando toda a economia indiretamente. Reflita comigo: Nas mesmas páginas que procuram estagiários, outros anúncios oferecem trabalho efetivo para pessoas com “experiência”, então, teoricamente o estagiário tem experiência e está apto à vaga, mas na verdade nunca exerceu na prática seus conhecimentos adquiridos em sala de aula, e consequentemente tem uma “falsa” experiência, causada por quem? Pelo empresário que viu no cargo estagiário, uma forma de pagar menos impostos e encargos.

É de conhecimento de todos que em muitos casos, a experiência é muito importante, e estamos sujeitos a contratação (que geram custos razoáveis) erradas, de pessoas que teoricamente têm experiência, e na prática podem cometer erros que sacrificam o trabalho gerando ainda mais prejuízo. E não venham me dizer, que isso é culpa do ex-estagiário, pois cada um quer o seu lugar ao sol, e ninguém com sã consciência quer prejudicar a empresa em que está trabalhando.

Pessoal, não quero generalizar, pois conheço também muitas pessoas que fazem estágio com atividades condizentes ao curso que fazem, mas se você é empresário ou futuro empresário, pense nas armadilhas que você mesmo está armando para o mercado de trabalho. Vamos realmente, através do estágio, desenvolver pessoas altamente qualificadas e eficazes, alavancar a economia brasileira com mentes brilhantes que sabemos que existe nesse país.

Isso não é utopia, bastar aprendermos a utilizar os recursos que temos da maneira correta.

Grande Abraço,

Diego da Silva
http://diegosilvasc.blogspot.com
03/09/2008.
Joinville, SC

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Palestras Motivacionais: Investimento ou Despesa?


Muito tem se falado de palestras motivacionais nas organizações, mas temos observado que muitas pessoas ainda são resistentes quanto à motivação, principalmente pessoas com meia idade ou acima.

Ora, não adianta querermos motivar alguém que não quer se motivar, é como querer ensinar alguém que não quer aprender, então antes de palestras motivacionais é importante conscientizar os colaboradores da importância da motivação na vida pessoal e profissional de cada um e fazê-los abrir a mente para esse atributo.

Todo ser humano, tem uma história fora da organização, então deve se considerar que os motivos para uma pessoa não aceitar a motivação podem ser os mais diversos possíveis, muitas vezes um contexto difícil envolve essa pessoa e a mesma assume o papel de vítima (negativismo) em vez de guerreiro (positivismo).

No entanto, precisamos ter em mente que, exceto raras exceções, pessoas negativas atravancam nossas empresas, impedem o crescimento da companhia e muitas vezes influenciam outros colaboradores prejudicando ainda mais.

Já a pessoa motivada, é aquela que lhe ajuda a ver longe, imagina o seu crescimento e consequentemente o crescimento da organização, contudo a motivação pode ser temporária, e é aí que entra o papel das palestras motivacionais dentro da organização. Acender a chama do desenvolvimento, que é como eu definiria a Motivação.

Agora, a organização não pode esquecer que a motivação sem reconhecimento é nula, e o colaborador sabe quando o empregador usa a motivação apenas para o crescimento da empresa e não para o desenvolvimento de todos: organização e indivíduo.

Resumindo: Para que as palestras motivacionais sejam um investimento, você deve conhecer a sua equipe de trabalho, identificar seu público alvo e avaliar os que devem ou não fazer parte dessa equipe, que motivada será responsável pelo desenvolvimento contínuo da empresa e dos indivíduos que a compõe.

E lembre-se, você só pode verdadeiramente motivar se você é motivado.

Grande Abraço,
Diego da Silva
http://diegosilvasc.blogspot.com/
29/08/2008

Joinville, SC

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Autoridade X Poder


É interessante como existem ditados que por mais antigos que sejam estejam sempre atuais, você já deve ter ouvido falar que “Se você quer realmente conhecer alguém, dê poder a ela”.

Existem duas formas de “liderança”, aquela que a premissa é a autoridade e a outra que é o poder. Talvez você esteja pensando que as duas coisas são iguais, mas não, a autoridade vem do saber, do respeito e do exemplo e o poder surgiu dos militares onde a principal característica é faça o que eu mando e nem sempre o respeito e exemplo são referenciais.

É curioso saber que em muitas organizações o poder ainda prevalece nos cargos de liderança, e principalmente em empresas familiares. Mas temos observado que o funcionário quando tratado sob o Poder sente-se coagido, pressionado a maior parte do tempo da sua carga horária de trabalho o que faz limitar-se a “mão-de-obra” e raramente consegue agregar algo mais à empresa que o seu serviço “mecânico”.

Não tem como negar que a cobrança é necessária em qualquer ramo de atuação, mas isso deve ocorrer para o desenvolvimento do indivíduo e consequentemente da organização, a autoridade adquirida através do exemplo é o que dá base para a cobrança e aliado ao respeito para com os demais gera uma fonte infindável de cooperação.

Você pode ter autoridade sem mesmo ser liderança formal, você será procurado por ser uma pessoa que auxilia a pessoa a encontrar a solução, sem rebaixá-la, a pessoa por sua vez irá aprender e ter em você um referencial.
As pessoas devem ser motivadas ao objetivo, através da cooperação e não da coação, é interessante como grandes redes que trabalham com metas podem perfeitamente cobrar resultado e ser uma das melhores empresas para se trabalhar, você só consegue isso através da autoridade, caso contrário não seria possível manter uma equipe motivada, motivação e pressão são heterogêneas, onde uma está a outra não habita.

Metas são importantes para dar um norte, e o líder deve motivar o funcionário a correr atrás dela e não empurrá-lo (pressão). A pressão funciona em curto prazo, enquanto você está por perto, a partir do momento que você pára de pressioná-lo o funcionário pára, já a motivação você faz com que os objetivos da empresa sejam também do funcionário, e ele começa por si mesmo a gerar resultados.

Diego da Silva
Joinville, SC.
26/08/2008