quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Leasing: VRG Diluído ou VR no Final do Contrato?


Fazendo algumas cotações junto aos bancos para compra de equipamentos, apareceram algumas dúvidas quanto às operações de Leasing disponíveis no mercado atualmente. A questão era: Por que faria a opção de pagar mais caro pelo leasing com o Valor Residual (VR) no final do contrato, e não escolher a opção de VRG (G=Garantido) diluído onde as taxas são mais baixas?


Fui conversar com meu guru nestes assuntos e chegamos à seguinte conclusão, que vou tentar passar de forma mais didática e menos técnica possível:


Primeira pergunta a se fazer: A tributação de sua empresa é pelo lucro real ou presumido?


Se a tributação for pelo lucro presumido, então a melhor opção é a de menor taxa. Agora, se a tributação é sobre o lucro real, deve se levar em consideração que:


O leasing, de forma simplificada, é uma operação de aluguel de um bem que lhe permite as seguintes situações no final do contrato:


a)      Devolução do bem à empresa de arrendamento mercantil;


b)      Renovação do contrato de arrendamento por novo prazo determinado;


c)       Optar pela compra do bem mediante o pagamento do valor residual determinado.


Considerando isso, pode-se contabilizar as prestações como despesas de arrendamento, e dessa forma diminuir o LUCRO da organização, reduzindo assim o valor para a tributação. Caso seja concretizada a opção de compra do bem, então o bem é contabilizado como patrimônio pelo valor residual pago no final do contrato.


Então, avalie o valor da diferença do imposto com o dos juros, e escolha a melhor opção.


De forma resumida e simplificada publico este artigo para ajudar em análises de investimentos, mas antes de efetuar a operação converse com o seu contador sobre o seu regime de tributação.

Grande Abraço,
Diego da Silva.
Joinville, SC.

18/08/2010


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

PERDA DE BONS PROFISSIONAIS? A CULPA PODE SER SUA.

Apesar de estarmos vivendo em uma sociedade extremamente capitalista, este quadro vem sendo mudado através da busca de novos valores no mercado profissional: a ética e o bem estar.
Muitas empresas estão perdendo bons profissionais pela atitude de seus chefes, muitas vezes extremamente agressivos e pouco éticos, causando assim um mal estar ao profissional que não consegue conviver diariamente com esse tipo de assédio.
Atualmente os profissionais procuram mais que bons salários, procuram uma empresa onde possam se desenvolver e sentir-se bem. A produtividade do profissional está intimamente ligada com o clima organizacional que ele vive, e isto também reflete na saúde do mesmo, e conseqüentemente na suas finanças. Contrapondo então, o retorno efetivo que o salário pode trazer.
Já conheci situações em que o profissional deixa a empresa por uma oferta 50% menor que o salário atual, pelo simples fato de procurar um melhor ambiente de trabalho. Por isso é fundamental a mudança imediata da maneira de pensar e agir dos chefes. É necessário que estes se tornem líderes, gestores e que tenham um bom relacionamento interpessoal.
Fique alerta, se o índice de turnover está alto em determinado departamento de sua empresa, isto pode ser uma potencial incapacidade de gestão, ou até mesmo integridade, do coordenador da área. E isto pode ser evidenciado na entrevista de desligamento, que obrigatoriamente não pode ser feita pela chefia do colaborador em questão.
Bom gestor, excelente equipe, melhores resultados.

Grande Abraço,
Diego da Silva.
Joinville, SC.
01/08/10.