quarta-feira, 29 de julho de 2009

Técnicas teatrais ensinam flexibilidade para lidar no ambiente corporativo.


Você, com certeza, já deve ter lidado com alguma situação desconfortável no ambiente de trabalho. Saiba que, para seu alívio, a maioria dos profissionais também. Se você é chefe de alguma equipe, muitas vezes deve ter se irritado com falta de comprometimento e resultados de algum integrante: provavelmente se estressou e ficou tenso ao chamar a atenção do colaborador em questão, e estragou o humor nesse dia. Já se você é subordinado, deve ter passado por constrangimentos ou aborrecimentos corporativos que envolvem competição acirrada, inveja dos colegas, falta de reconhecimento, chamadas de atenção que considerou injustas, fofocas, intrigas, enfim – a lista é extensa.



Nessas horas de dificuldade, lembra-se de como agiu para sair ou contornar a situação? Pois é, algumas pessoas lidam com facilidade com a ocasião, outras se retraem e não conseguem se expressar direito – é onde surge o ruído da comunicação. Outras, ainda, explodem de alguma forma, perdendo a paciência, a razão e até chorando copiosamente como forma de desabafar.



Felizmente uma das soluções para esse problema é simples, já existe e está ao alcance de todos os degraus hierárquicos. Estudiosos do comportamento humano descobriram que as técnicas teatrais podem ajudar muito a lidar com isso.



A coach, consultora, atriz e psicodramista Reginah Araújo é uma delas. Autora do livro "A arte de pagar micos e king kongs - Viver sem culpa (Ed. Qualitymark)", ela afirma que as empresas buscam profissionais que saibam desempenhar seus papéis de forma adequada, utilizando máscaras para cada ocasião.



"O teatro ajuda a utilizar máscaras diferentes, dependendo da situação, e sem ser hipócrita. Usar máscaras não é perder a personalidade, é ser adaptável, flexível. Saber ter postura na empresa, por exemplo, mas não usar a mesma rigidez, necessária na empresa, em casa. Eu, por exemplo, sou uma Regina como consultora e coaching e outra Regina como mãe, outra como professora e outra ainda como esposa. Nem dá para ser igual, porque cada situação pede uma postura diferente. Se for igual, ninguém vai aguentar", explica.



O teatro, segundo Reginah, difere do psicodrama, embora ambos se complementem. No teatro são utilizadas cenas, falas, a interpretação em si, como forma de trabalhar melhor a timidez e o medo de falar em público das pessoas. Já o psicodrama realiza a troca de papéis, quando uma pessoa 'veste' o cargo e as responsabilidades da outra – no caso das empresas – e, então, descobre o porquê o outro se comporta daquele jeito.



"Quando aplico o teatro com psicodrama, faço as pessoas vestirem o papel delas mesmas, e pergunto se é isso que querem para vida delas. Elas também podem vestir o papel do outro, para entender o que ele passa e parar de julgá-lo. O psicodrama deixa as pessoas nuas, coloca a verdade à tona quando todos querem escondê-la", afirma.



O teatro tem essa capacidade de direcionar a pessoa a agir como ela gostaria. Afinal, terminada a peça, ninguém vai julgá-la, pois sabe que se trata apenas de uma interpretação, de um papel. Mas é neste papel, que as pessoas que escondem o que pensam, tem a chance de 'desabafar', por isso tanta eficiência quando aplicada ao ambiente corporativo (inclusive para repensar se a tarefa a que ela se propõe é realmente o que gosta - seu objetivo de vida - ou se foi empurrada pelas circunstâncias ao longo do tempo e esqueceu-se de se questionar).



Autoconhecer-se e avaliar a continuidade ou não dos objetivos iniciais de vida é uma forma de evitar esse confronto do 'eu'. Ton Neumann, pós-graduado em Educação Comportamental e psicodrama, ministra palestras e showlestras (show, porque a palestra acontece simultaneamente à apresentação de uma banda) em empresas e vivencia os resultados desse trabalho.



"As técnicas dramáticas podem ajudar qualquer profissional, de qualquer área, auxiliando em duas questões fundamentais: a conhecer-se e conhecer gente, de uma forma geral. A conhecer a essência das pessoas. A entrar em contato com emoções próprias e emoções que reconhece, mas nem sempre compreende ou identifica razões, de outras pessoas do seu convívio. A vivência do teatro melhora muito a capacidade de relacionamento interpessoal. Percebo isso pelo feedback que obtenho, pela crescente solicitação do meu trabalho nas empresas e pelo olho no olho das pessoas", conclui.



Infelizmente são poucas as empresas que aplicam o teatro no ambiente de trabalho como ferramenta de motivação e conhecimento de competências. Um dos cases de sucesso dessa iniciativa acontece no Hospital Dr. Luiz Camargo da Fonseca e Silva, em Cubatão, litoral paulista. A iniciativa começou em julho de 2004 na brinquedoteca do hospital, semelhante ao trabalho de grupos que ajudam os pacientes na recuperação (teatro para o público externo). Hoje, cinco anos depois, eles utilizam o teatro para se ajudarem dentro da empresa também (teatro interno).



"O ambiente hospitalar já possui natureza dramática, por isso, encontramos no teatro dos funcionários uma forma de um ajudar o outro e a equipe se fortalecer", esclarece a diretora das peças, e auxiliar administrativa do hospital, Eliana Tavares Guimarães.



O grupo é formado por mais de 80 colaboradores e a única dificuldade em realizar as aulas são os horários. "A grande dificuldade é de conciliar os horários dos setores, porque as reuniões são fora do horário de trabalho", pontua.



Outra iniciativa interessante, mas que não é novidade, pois existe desde 1998, é o teatro para executivos – CEOs, diretores, gerentes entre outros. O Espaço de Integração Teatral, o EIT, em São Paulo, ajuda estes líderes a ganharem autocontrole, relaxarem e repensarem os caminhos para alcançar os objetivos na carreira profissional.



Leonardo Calixto, executivo e coach e sócio fundador da EIT, diz que a procura é muito grande. "Aplicamos o ROE, que é o retorno sobre as expectativas, e obtivemos que 85% dos participantes avaliam a experiência de forma positiva. Eles fazem a comparação sobre como eram e lidavam com as situações antes, e como estão e lidam com as situações depois do curso", enfatiza.



Entre os conhecimentos práticos adquiridos no EIT estão a respiração correta, relaxamento, dicção e projeção de voz e, o mais importante, as dinâmicas e exercícios de interpretação. "A idéia é fazê-los repensar o caminho que usam para alcançar os objetivos, e não o objetivo em si. Fazer com que se motivem com a situação atual, comparando-a às ocasiões anteriores. O contrário gera frustração", explica, enfatizando que as turmas de executivos são pequenas (no máximo 15), por motivo de privacidade e discrição, e as aulas duram três horas, em média. "Executivos de empresas grandes, como Wal-Mart, Petrobrás, Natura, GE, entre outras. Já perceberam que o teatro auxilia na tomada de decisões no dia-a-dia das empresas", afirma Leonardo.



Fonte: Empregos Catho Online

Gerente de Facilidades.


Uma nova profissão está despontado no mercado de trabalho brasileiro: o gerente de facilidades, ou facilities. É a pessoa designada para gerenciar prédios corporativos: desde cuidar da infraestrutura dos prédios, como ar condicionado e luz, até a relação com prestadores de serviços e fornecedores.



Na Europa essa profissão já é bastante conhecida e movimenta anualmente 4 bilhões de euros na economia. O Brasil não está muito atrás, embora há poucos anos o setor venha se profissionalizando. Com profissionais como a Márcia Aparecida da Silva, que gerencia o edifício da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, a Fecomércio.



Na empresa há vinte anos, há menos de cinco entrou na profissão. Diariamente, ela coordena uma equipe de mais de 50 pessoas, que fazem de tudo para deixar os cinco andares do prédio funcionando perfeitamente. A rotina é corrida!



"É muito dinâmico, porque não tem um dia igual ao outro. Sempre tem uma novidade na evolução do prédio. Sempre tem um probleminha, alguma coisa diferente pra você resolver", ela conta.Marcos Meneghim é facility de um Complexo de Tubarão (ES) da Vale do Rio Doce, e gerencia mais de 15 km quadrados e 16 mil pessoas, diariamente.



"A diversidade é o grande 'x' do facility. Você tem que estar preparado para a diversidade, e a tecnologia celular 24 horas ligada, porque pode acontecer alguma coisa a qualquer momento e você tem que estar pronto pra atender. Acho que este é o grande ponto", comenta Meneghim.



Pessoas como ele facilitam tanto a rotina de grandes empresas, que já existem até cursos de MBA, como na USP, para capacitar esses novos profissionais.



"Já existe em vários países: Hong Kong tem. Na Europa todos os países têm alguma formação em gerencia de facilidades. A Holanda, por exemplo, forma cerca de 800 pessoas por ano, em nível de graduação, mestrado e doutorado. Fora do Brasil já é mesmo uma profissão", esclarece Moacyr.



"Se há 20 anos você não enxergava nas organizações, no organograma, o departamento chamado de facilities, hoje já enxerga. Em resumo, facilities hoje resulta da somatória de uma série de ações e reações que tínhamos no passado, mas mais recheada de tecnologia, de pesquisa, reflexão e principalmente, de muito trabalho", sintetiza Gessé Campos Camargo, coordenador do Congresso Infra.



Fonte: Empregos Catho Online

terça-feira, 21 de julho de 2009

QUE POSTURA TER QUANDO SE ESTÁ CUMPRINDO O AVISO PRÉVIO?


Recentemente me deparei com uma pessoa que acaba de receber a notícia, que normalmente não é agradável para ninguém, a mesma seria desligada da empresa dentro de 30 dias.
No entanto, acredito eu, que a melhor postura a se ter nestas condições é se preocupar em deixar suas tarefas cumpridas e a melhor imagem possível para os que ficam. O que acabou não acontecendo, tarefas inacabadas e faltas excessivas começaram acontecer.
Atualmente a competitividade no mercado de trabalho é muito alta, onde boas referências e o networking são essenciais para a recolocação do profissional. Ao se portar de forma que considero imatura, a pessoa está fechando ainda mais portas para a sua carreira.
Não podemos ignorar que ocorre uma desmotivação natural ao saber que não continuará na empresa, porém esse não é o fim de sua carreira. Ter sensatez e concluir suas tarefas com qualidade é uma forma de deixar uma boa imagem. Melhor ainda é dividir o conhecimento de suas tarefas para os que ficarão exercendo suas atividades, dessa forma soma-se pontos ao seu profile no networking, o que poderá apontar novas oportunidades.
Muitas pessoas erram ao pensar que em uma empresa se deve agradar somente ao chefe, e esquecem que ao seu redor existe uma “legião” de observadores que podem indicar-lhe, ou não, para outras empresas.
Portanto, a mensagem é a seguinte, no momento da saída a dedicação e competência são tão importantes quanto no princípio de carreira em uma nova organização. Pense Nisto.

Abraço,
Diego da Silva.
21/07/2009.
Joinville, SC