sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A árdua e gratificante tarefa de ser professor


Existente desde a antiguidade, a profissão de professor é uma das mais antigas que se tem registro. No entanto, um educador que fale para um grupo grande, e não apenas para os seus discípulos, surgiu na modernidade, entre o século XVII e XVIII, com o capitalismo. Nesse período, a profissão deixou de ser veiculada à igreja católica, e outros cidadãos, além dos religiosos, puderam exercê-la. Deste momento até hoje, muita coisa mudou, menos a importância desse profissional para o crescimento, aprendizado, amadurecimento e formação ética de cada um de nós.


Professora há 20 anos, Solange Aparecida de Camargo Feres dá aula de matemática para escolas da rede pública e privada. No decorrer da sua carreira, pôde perceber muitas mudanças, sendo a principal delas a forma como os alunos aprendem. Se antes já era difícil prender a atenção das crianças e adolescentes, hoje, com o advento da tecnologia, a dificuldade tornou-se ainda maior. “Temos que competir com todos os meios de comunicação, e os interesses dos alunos são bem mais diferenciados. Além disso, recebemos na escola um número muito maior de crianças com uma grande diversidade de interesses.”


Por esse motivo, o ensino acompanha as mudanças da sociedade e seria impossível praticá-lo como há 50 anos. Docente da Universidade São Francisco (USF), em Itatiba, SP, e doutora em psicologia educacional, Jussara Cristina Barboza Tortella vê diferenças na profissão em relação a utilização da sala de aula, ao relacionamento professor/aluno e à elaboração de trabalho das atividades que, independente da área que seja, matemática, língua portuguesa, história ou qualquer outra, está muito mais voltada para a busca do conhecimento. “Tínhamos um ensino que trabalhava muito mais a memorização. Atualmente, ele está mais pautado na busca de conhecimento.”


Hoje, para ser professor é preciso fazer um curso de pedagogia ou licenciatura. Com o primeiro, ele poderá atuar na educação infantil e ensino fundamental do primeiro ao quinto ano, ou após um tempo de profissão, ser coordenador pedagógico, diretor de escola ou supervisor de ensino. Com a licenciatura, poderá trabalhar com ensino fundamental II nas áreas específicas, como matemática, geografia, português e assim por diante.


“A função do professor é atuar, basicamente, em sala de aula, e o perfil que queremos, hoje, é de um pesquisador da própria prática e da didática ensinada em sala de aula. Ou seja, uma formação muito mais voltada para a docência, ensino e aprendizagem”, explica Jussara, “além da sala de aula, o pedagogo pode atuar em outras áreas, como em ONGs ou em empresas, onde será contratado para fazer a formação de profissionais.”


Apesar de muitos acharem que ter o domínio do conteúdo é suficiente, para Solange, o pré-requisito básico para quem quer seguir essa carreira é estar disponível para ajudar o outro. A mesma confusão é feita com o gostar ou não de crianças. Segundo Jussara, isso nada tem a ver com possuir o perfil do educador, que é muito mais de um pesquisador com um grande gosto pela leitura, e de uma pessoa policultural, ou seja, com grande repertório cultural e um conhecimento claro da realidade social do país.

Se antes uma das maiores dificuldades era a diferença salarial entre a rede pública e privada, hoje, há outros pontos que pesam mais na balança, independente da escola. “O salário depende muito da instituição. Os da rede pública diferenciam um pouco de cidade pra cidade, e nos municípios menores, por exemplo, os professores das escolas particulares ganham menos do que os das grandes cidades, tudo vai depender do colégio. Entretanto, os problemas de ambas as instituições me parecem muito próximos, e uma das poucas diferenças entre elas, é o acesso a determinadas informações que, às vezes, o aluno de escola pública não tem”, explica Jussara.


A docente da USF completa que, independente da rede, o professor enfrenta duas grandes dificuldades. A primeira delas é a parte didática, já que não é fácil criar atividades significativas que despertem o interesse do aluno em desenvolvê-las. E a outra, está relacionada com as interações interpessoais dentro da sala de aula, ou seja, como o professor pode trabalhar as questões voltadas para a educação de valores e moral. “Esse é um grande desafio. Os professores se queixam por não saberem muito bem como lidar com determinadas questões que surgem no contexto escolar, já que os alunos trazem problemáticas do seu contexto social para a escola.”


Apesar de tudo, ser professor em um país como o Brasil, onde a educação é pouco valorizada e defasada, e os salários, quase sempre, são baixos, não é esse bicho de sete cabeças. “Não é fácil abraçar a docência, mas acho que quem está no contexto, ou seja, aquele professor que acredita naquilo que faz e trabalha não só a questão afetiva ‘eu amo minha profissão’, mas tem consciência do que está fazendo, busca novos procedimentos e soluções para a sua problemática. Para mim, é muito gratificante poder acompanhar o desenvolvimento de outro ser humano e a evolução no seu processo de alfabetização”, relata Jussara.


Veja as vagas de emprego disponíveis no site da Catho Online.

ESTÁGIO: UMA PORTA PARA O MERCADO


Apesar de ainda ser estudante de Ciências da Computação, Priscila Baraldi tem experiência suficiente para já se considerar bem preparada. Sabe que ainda tem muito a aprender, mas também tem consciência de que está à frente dos colegas que nunca estagiaram na área. Isso porque há dois anos ela abraçou a oportunidade que recebeu.


"Eu vejo que o estágio ajuda muito a aprender, porque na faculdade mesmo é só básico. Então, eu estou utilizando já o que eu aprendo em elaboração de projetos, trabalhos... um monte de coisas!"


Íntima do computador e fascinada pelo trabalho, Priscila não pára nem um segundo. A dedicação já gera frutos, afinal ela está sendo promovida! "Eu estou em processo de promoção. É um ótimo momento!"


Na Módulo, a temporada de estágios e trainees, aliás, está aberta. E a gerente de RH garante que há muita valorização dos jovens talentos na empresa.


"Os próprios sócios eram três jovens universitários quando fundaram a empresa. Então, existe uma proximidade muito grande com o estudante e com a formação e o desenvolvimento dele dentro da Módulo. Em todas as áreas temos histórias de sucesso de pessoas que começaram como estagiárias e hoje ocupam posições nas filiais ou mesmo na própria matriz."


Zuleika Ramos aconselha também que o jovem veja o estágio como impulsionador de carreira. Porque é, sim, possível crescer dentro das corporações.


"Se ele tiver interesse e se aplicar no seu próprio desenvolvimento, ver como oportunidade, com certeza ele vai trilhar seu próprio caminho."


Para trilhar bem essa trajetória, o jovem também deve estar sempre bem informado. Conversando com o especialista em Administração de Estágios aqui da Catho Online, descobrimos, por exemplo, de qual forma a nova Lei de Estágios , que aguarda sanção do presidente Lula, pode interferir na vida dos estagiários. Será que vai mudar muito?


"Existem duas tendências. A primeira é que haja um aumento de vagas. Com a redução da carga horária, muitas empresas podem optar por dois estagiários. Mas existe uma linha de pensamento de que vai haver redução de vagas, porque a obrigatoriedade de alguns benefícios, como férias remuneradas e vale-transporte, vai ocasionar um aumento de custos para as empresas. Elas podem escolher extinguir o cargo", explica Tiago Tomita, coordenador do Administrador de Estágios - Admest da Catho Online.


Mas enquanto não sabemos ao certo o que irá acontecer, Tomita dá dicas de como conseguir boas oportunidades. Lembrando, claro, que a própria Catho Online tem cerca de 19 mil vagas destinadas a estágios! Ou seja, só não consegue estagiar quem não quer!


"A primeira coisa é que ele esteja matriculado. Daí, pode procurar essas oportunidades no site da Catho Online, que seria uma opção bem vantajosa, porque a quantidade de vagas que nós temos atende grande parte dos currículos cadastrados. Outra opção é procurar nas próprias empresas ou faculdades."


A Catho Online conta com mais de 200 mil vagas de emprego. Seja um assinante e dê o primeiro passo da sua carreira.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Desemprego: use essa fase a seu favor


Érica Nacarato


Apesar da maioria das pessoas temer o desemprego, essa nova etapa pode acabar gerando bons frutos, já que o profissional terá mais tempo para planejar a sua carreira, se aprimorar e manter-se informado sobre a sua área. O resultado é um currículo mais competitivo e atual e, consequentemente, mais chances de se recolocar rapidamente no mercado de trabalho.


Manter-se atualizado é essencial para o profissional que está desempregado, já que ele saberá o que acontece na sua área e quais as oportunidades de voltar para o mercado de trabalho. “Se atualizar lendo um bom jornal e livro, além de fazer alguns cursos, é muito importante e de praxe. Assim como a manutenção da informação em geral, os cursos também têm uma grande importância nesse momento”, explica Edson Gil, consultor de estratégia.


Atualmente, a internet é uma ferramenta essencial na busca por um novo emprego, já que permite que em pouco tempo o profissional tenha acesso a informações e vagas de seu interesse. Entretanto, saber de onde vem a informação e se a fonte é confiável é imprescindível, como conta Constantino Cavalheiro, diretor da Catho Educação Executiva: “a Internet é um meio importante na busca de informação, no entanto, o profissional deve ser bastante criterioso em relação às fontes, buscando se informar daquelas que são mais confiáveis e desenvolvendo análise crítica”.


Paralelamente à atualização, a elaboração de um bom currículo e o networking são pré-requisitos para o profissional que quer voltar rápido ao mercado de trabalho. “O profissional desempregado deve investir tempo na elaboração de um ótimo currículo e em sua divulgação para as empresas de seu interesse, utilizando para isto todas as ferramentas disponíveis no mercado. Investir no networking também é muito importante”, explica Glaucia Santos, consultora de Recursos Humanos da Catho Online, “o primeiro passo é contatar os ex-colegas de trabalho. As chances de que alguém com quem o profissional já trabalhou o indique para uma oportunidade é muito maior se comparada à indicação de alguém pouco conhecido. Por isso, aborde seus ex-colegas informando sua disponibilidade no mercado e peça orientações sobre empresas que estejam contratando em sua área”.

Veja as vagas disponíveis no site da Catho Online

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Tamanho de Empresa é Documento?

Trabalhar numa grande organização, de preferência, numa multinacional... Esse é o sonho de muita gente. O status que algumas vagas numa empresa dessas representa deixa muitos profissionais deslumbrados. Mas nem só de grandes empresas vive o mercado de trabalho. Aliás, muito pelo contrário: segundo o SEBRAE-SP, no Brasil existem 5,1 milhões de empresas, e 98% desse total é composto por micro ou pequenas. Esses negócios (formais e informais) respondem por mais de dois terços das ocupações do setor privado - um mercado gigantesco a ser explorado.



Diferente do que algumas pessoas ainda pensam, principalmente no caso de pequenas e médias empresas, a estrutura e o desempenho em números surpreendem. "O conceito hoje de pequena e média empresa mudou consideravelmente. Para se ter uma idéia, um dos clientes com que nós trabalhamos tem 300 funcionários, mas são 300 funcionários espalhados pelo mundo. A questão da tecnologia e o foco no negócio podem garantir que uma empresa, mesmo com poucos funcionários, seja global, referência em seu negócio", afirma Adriano Bravo, diretor-geral da CASE Consulting, consultoria de recrutamento especializado de executivos.




Se para ser uma empresa global não é necessário ser grande, é importante considerar também as oportunidades que surgem nas pequenas e médias. E tenha certeza: há boas oportunidades de crescimento profissional nas companhias desses portes, além de uma autonomia que costuma ajudar muito no desenvolvimento da carreira. "Nelas, o profissional tem de aprender muito rápido a tomar decisões, tem de ter uma mente resoluta, e isso é extremamente importante para o amadurecimento profissional", considera Carlos Cruz, coach executivo e conferencista em Desenvolvimento Humano.




Referência numa pequena ou número numa grande?




Os caminhos percorridos numa pequena ou média empresa são bem diferentes dos passos dados numa grande. No primeiro caso, na maioria das vezes, as coisas acontecem um pouco mais rápido - mas, claro, há exceções. Já nas grandes, com mais funcionários, os processos de crescimento e desenvolvimento de cargos acabam sendo um pouco mais lentos. "Em empresas menores, os caminhos para o profissional assumir posições de liderança se tornam mais curtos, porque normalmente a companhia tem uma estrutura de gestão bem mais simplificada e com menos níveis que, eventualmente, uma grande corporação. Muitas vezes, para assumir uma posição de liderança numa grande empresa se leva de 10 a 15 anos. Já numa empresa média ou pequena, a pessoa consegue uma posição de liderança num período de quatro a cinco anos", considera Bravo.




Outro fator é o espaço para os profissionais de níveis hierárquicos mais baixos. "As grandes empresas exigem muito dos profissionais. Já nas pequenas há mais possibilidades de entrar como recepcionista, auxiliar de escritório... Enfim, cargos mais baixos, que dão espaço para o profissional se desenvolver", afirma Cruz.




O que vale mais a pena?




Segundo os especialistas, é impossível dizer se é melhor ou pior trabalhar numa média ou grande empresa. Além disso, o mais correto é aceitar uma oportunidade pelo que ela representa, pelo desenvolvimento que ela pode proporcionar, e não pelo porte da empresa. "O que a pessoa tem de avaliar é a solidez do negócio e o retorno que ele vai trazer pra ela, o quanto que vai gerar em retorno de carreira no médio e longo prazo. E não o porte da empresa", aconselha Bravo.




Fonte: Empregos Catho Online

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Empresas abrem temporada de seleção para Programas de Trainee


Angelica Kernchen


A temporada 2009 de Programas de Trainee está aberta e grandes empresas, como a Nestlé, a AmBev e a Riachuelo, iniciam neste segundo semestre a seleção de candidatos para seus respectivos Programas de Trainee 2010. O processo de seleção transcorre de agosto a dezembro e os selecionados devem começar seu programa no início de janeiro.


É fato que as grandes empresas consideram este tipo de programa de busca de profissionais uma importante parte de sua estratégia de negócio, pois estão à procura dos futuros líderes de suas companhias, os profissionais que garantirão a continuidade do seu negócio. Os candidatos geralmente passam por elaborados processos de treinamento e avaliação, sempre focando em seu aperfeiçoamento profissional e no desenvolvimento dos talentos individuais.


Segundo a Nestlé (cujas inscrições para o Programa de Trainee vão até 10 de setembro), além da formação universitária, o candidato deve ter algumas características pessoais essenciais, como conhecer seu potencial, suas fortalezas e suas necessidades de desenvolvimento, ser curioso, ter disposição em servir e desejo de atingir e ultrapassar objetivos (sempre focando em resultados para o negócio). Saber trabalhar em equipe, possuir visão empreendedora, disponibilidade para viagens e mudanças de cidade, Estado ou país e inglês fluente também são pré-requisitos no Programa da Nestlé.


Para as empresas, a vantagem desse tipo de Programa é conquistar um corpo gerencial mais alinhado com sua cultura e voltado para a gestão particular de seus processos administrativos, comerciais e de pessoas. Já para os candidatos, é uma grande oportunidade de desenvolvimento carreira, onde poderão vivenciar situações reais do mundo corporativo.


A formação acadêmica do profissional e seu potencial individual é importante no processo de seleção. Porém, os Programas de Trainee prometem complementar a formação do profissional, agregando conhecimentos gerais, de mercado e valores internos da empresa a qual concorrem.


Lígia Pimentel, analista de RH da Riachuelo (inscrições até 07 de setembro), aponta que são muitos os casos de sucesso de pessoas que passam por esse tipo de Programa: “nosso atual diretor de operações entrou na empresa pelo formato do nosso Programa de Trainee e já está conosco há 12 anos. Ele passou por vários cargos na empresa, foi gerente júnior, pleno, sênior, gerente regional e hoje está à frente de uma das principais áreas da nossa empresa”.


Fonte: Empregos Catho Online

sábado, 22 de agosto de 2009

NA HORA DE PROCURAR ESTÁGIOS, COMO DEVE SER O CURRÍCULO?


Para você que procura estágios, algumas dicas de como montar o seu currículo.




Mesmo estando em início de carreira, o estudante e o profissional recém-formado devem ter os mesmos cuidados de um profissional ao elaborar o seu currículo. Apesar de muitas vezes não ter atuado na área de interesse, ele deve enfatizar o seu potencial, mencionando os conhecimentos que adquiriu durante a fase de faculdade.




Utilize palavras que se identifiquem às habilidades que você aprendeu ou utilizou na universidade ou no trabalho, e destaque cada conquista obtida até o momento. Por exemplo, se o seu trabalho de conclusão do curso estiver relacionado com a área do seu interesse, mencione esta informação no currículo.




Inicie o documento com seus Dados Pessoais e Dados de Contato (endereço, telefone e e-mail). Em seguida, mencione o seu objetivo profissional, deixando clara a área de atuação de seu interesse, mas não corra o risco de utilizar uma declaração inadequada como esta "Procuro uma posição desafiadora, que permita que eu atualize os meus talentos, com bom potencial para crescimento profissional e salário compatível com as minhas habilidades".




Os próximos ítens são Formação Acadêmica e Idiomas. Algumas informações como escola de primeira linha e idiomas fluentes são utilizados como critério de seleção, portanto, são características que merecem destaque no currículo.




O passo seguinte é informar sobre a sua Experiência Profissional. Caso nunca tenha trabalhado, valorize o currículo incluindo atividades não-remuneradas, estágios, projetos especiais, pesquisas e trabalhos voluntários, de forma que desperte o interesse do empregador de alguma forma.




Itens como prêmios, honrarias, citações, bolsas escolares e nomeações pertencem ao item Atividades Extra-curriculares ou Destaques. Use a ordem cronológica invertida, da mais recente à mais antiga informação.




Os Cursos Complementares voltados à área de seu interesse devem ser mencionados no final do currículo.




A falta de experiência profissional é o maior obstáculo enfrentado por estudantes e profissionais recém-formados, especialmente aqueles que não estavam empregados antes de deixar a universidade, pois alguns empregadores são relutantes em contratar novatos, temendo que eles careçam de experiência para se tornarem imediatamente produtivos. Por este motivo, o currículo deve enfatizar a sua dedicação, os seus objetivos, seu comprometimento e suas expectativas, sempre realistas.




Uma outra alternativa bastante utilizada por estagiários e recém-formados é a carta de apresentação. Ela visa à divulgação do perfil profissional de forma resumida por meio de uma estrutura cursiva, sem preocupação com tópicos, o que ajuda em casos de profissionais com pouca experiência. Devem ser mencionados somente os pontos positivos de forma a demonstrar o seu poder de contribuição à empresa.




Fonte: Empregos Catho Online

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Como Elaborar um Currículo?


A busca de uma nova colocação no mercado de trabalho sempre começa com um denominador comum: o curriculum.Pedimos à consultora Rosemary Corretori Bethancourt, especializada em elaboração de curriculum, para resumir as etapas necessárias para a confecção deste importante documento profissional. Vejam o que ela diz:

CURRICULUM: ANTES DE TUDO UMA REFLEXÃO


"Muitas pessoas pensam que elaborar um currículo é simplesmente relatar sua trajetória profissional... Velhos tempos! Hoje em dia o mercado de trabalho exige muito mais, e o modo como você escreve é tão importante quanto o conteúdo do texto."



O DESTINATÁRIO



"A primeira dica é imaginar, antes de começar a redigir o seu curriculum, o percurso que o mesmo cumprirá até atingir a finalidade almejada: a entrevista.



Pergunte-se:



- Quem deverá ler meu curriculum?
- O que estará procurando?
- Qual será a forma mais clara de expor minha experiência?



Ou seja, o currículo deve ser elaborado com foco no recrutador."



A APARÊNCIA



"Lembre-se de que um currículo que chama a atenção é aquele que tem boa apresentação visual, é sucinto e de fácil compreensão."




A OBJETIVIDADE



"Um bom currículo deve deixar claro o seu interesse, destacar as qualificações que o habilitam a ocupar o cargo em questão, demonstrar os resultados e contribuições nas empresas onde atuou e enfatizar seus pontos fortes."



Seqüência de Apresentação



Primeira página:



- Nome completo (deve constar na primeira linha do currículo)
- Endereço residencial completo
- Dados de contato (telefones residencial, para recados e celular e e-mail) - Dados Pessoais (Ex: brasileiro, casado, 30 anos)
- Objetivo Profissional (sumário sucinto e claro de suas expectativas - Ex: gerente da área industrial)
- Resumo de Qualificações (habilidades voltadas para a posição ou empresa objetivada)
- Formação Acadêmica (curso, ano de formação e instituição - quanto mais recente for a conclusão, mais completa deverá ser a descrição)
- Idiomas (mencionar idiomas nos quais tenha fluência)
- Cursos (cursos de aperfeiçoamento mais recentes que completem a sua formação ou objetivo)



Segunda página:



- Experiência Profissional (mencionar empresas em que atuou nos últimos dez anos, com as datas de entrada e saída, seguindo a ordem da mais recente para a mais antiga, citando os cargos, as atividades desenvolvidas e os resultados obtidos sempre de maneira objetiva; evite analisar, apenas informe)



IMPORTANTE



Estes são os princípios básicos que norteiam uma boa apresentação de curriculum, porém, cada caso deve ser analisado em sua individualidade para que seja definido o modelo mais adequado.



Fonte: Empregos Catho Online

sábado, 1 de agosto de 2009

Mapa Mental: melhora organização de ideias e promove a criatividade


Os mapas mentais são uma poderosa ferramenta para organizar assuntos, fixar ideias para serem lembradas posteriormente e, por sua característica visual – utiliza uma grande variedade de cores, signos, símbolos e figuras – promovem a criatividade.



“O criador dos mapas mentais é o pesquisador inglês Tony Buzan, que procurou entender o que os gênios tinham de diferente dos humanos comuns, e o que era semelhante entre eles. Percebeu que eles utilizavam os dois lados do cérebro: o esquerdo, que é o lado racional, lógico, linear e cronológico, e o direito: emocional e que enxerga cores, percebe ritmo e musicalidade. Então, estudou uma técnica para estimular os dois lados e foi quando nasceram os mapas mentais”, afirma a instrutora a especialista pelo Instituto Buzan, Liz Kimura.



A estrutura dos mapas geralmente é a seguinte: possui o desenho do tema central de um assunto no centro da página (seja ela uma folha de papel ou janela do software de computador) e assuntos relacionados ao tema em títulos, subtítulos, fazendo um elo entre eles. É semelhante às ligações de uma árvore genealógica, em que os ramos ficam cada vez mais subdivididos e se encontram num eixo central. Os mapas são mais visuais do que fáceis de explicar em palavras.



“Já deve ter acontecido de você tentar por diversas vezes falar ao telefone com alguém. Tanto que, quando você finalmente consegue, esquece para quem estava ligando. Quando você dispõe as informações sobre o telefonema no mapa, basta bater os olhos que se lembra instantaneamente. É como um treino. Utilizando o mapa para tudo, você absorve melhor as informações”, ressalta Kimura, que leva consigo, todos os dias, dentro da bolsa, um estojo com canetas coloridas e papel (para desenhar seus mapas manualmente).



Aplicações



Numa reunião de trabalho, na definição de um escopo de ação dentro da sua área profissional , na elaboração de um evento familiar e/ou pessoal etc. O mapa é uma solução aparentemente simples que, se praticado constantemente, gera ótimos resultados.

“Os mapas mentais estendem a nossa capacidade física, a nossa inteligência, permitindo que enriqueçamos e organizemos melhor tudo o que há nesse imenso e rico universo. Assim, aprendemos, memorizamos, avaliamos e decidimos melhor”, avalia a Master Pratictioner em PNL pelo Instituto Nacional de Excelência Humana – Inexh -, Viviane Lauren.



Fonte: Empregos Catho Online

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Técnicas teatrais ensinam flexibilidade para lidar no ambiente corporativo.


Você, com certeza, já deve ter lidado com alguma situação desconfortável no ambiente de trabalho. Saiba que, para seu alívio, a maioria dos profissionais também. Se você é chefe de alguma equipe, muitas vezes deve ter se irritado com falta de comprometimento e resultados de algum integrante: provavelmente se estressou e ficou tenso ao chamar a atenção do colaborador em questão, e estragou o humor nesse dia. Já se você é subordinado, deve ter passado por constrangimentos ou aborrecimentos corporativos que envolvem competição acirrada, inveja dos colegas, falta de reconhecimento, chamadas de atenção que considerou injustas, fofocas, intrigas, enfim – a lista é extensa.



Nessas horas de dificuldade, lembra-se de como agiu para sair ou contornar a situação? Pois é, algumas pessoas lidam com facilidade com a ocasião, outras se retraem e não conseguem se expressar direito – é onde surge o ruído da comunicação. Outras, ainda, explodem de alguma forma, perdendo a paciência, a razão e até chorando copiosamente como forma de desabafar.



Felizmente uma das soluções para esse problema é simples, já existe e está ao alcance de todos os degraus hierárquicos. Estudiosos do comportamento humano descobriram que as técnicas teatrais podem ajudar muito a lidar com isso.



A coach, consultora, atriz e psicodramista Reginah Araújo é uma delas. Autora do livro "A arte de pagar micos e king kongs - Viver sem culpa (Ed. Qualitymark)", ela afirma que as empresas buscam profissionais que saibam desempenhar seus papéis de forma adequada, utilizando máscaras para cada ocasião.



"O teatro ajuda a utilizar máscaras diferentes, dependendo da situação, e sem ser hipócrita. Usar máscaras não é perder a personalidade, é ser adaptável, flexível. Saber ter postura na empresa, por exemplo, mas não usar a mesma rigidez, necessária na empresa, em casa. Eu, por exemplo, sou uma Regina como consultora e coaching e outra Regina como mãe, outra como professora e outra ainda como esposa. Nem dá para ser igual, porque cada situação pede uma postura diferente. Se for igual, ninguém vai aguentar", explica.



O teatro, segundo Reginah, difere do psicodrama, embora ambos se complementem. No teatro são utilizadas cenas, falas, a interpretação em si, como forma de trabalhar melhor a timidez e o medo de falar em público das pessoas. Já o psicodrama realiza a troca de papéis, quando uma pessoa 'veste' o cargo e as responsabilidades da outra – no caso das empresas – e, então, descobre o porquê o outro se comporta daquele jeito.



"Quando aplico o teatro com psicodrama, faço as pessoas vestirem o papel delas mesmas, e pergunto se é isso que querem para vida delas. Elas também podem vestir o papel do outro, para entender o que ele passa e parar de julgá-lo. O psicodrama deixa as pessoas nuas, coloca a verdade à tona quando todos querem escondê-la", afirma.



O teatro tem essa capacidade de direcionar a pessoa a agir como ela gostaria. Afinal, terminada a peça, ninguém vai julgá-la, pois sabe que se trata apenas de uma interpretação, de um papel. Mas é neste papel, que as pessoas que escondem o que pensam, tem a chance de 'desabafar', por isso tanta eficiência quando aplicada ao ambiente corporativo (inclusive para repensar se a tarefa a que ela se propõe é realmente o que gosta - seu objetivo de vida - ou se foi empurrada pelas circunstâncias ao longo do tempo e esqueceu-se de se questionar).



Autoconhecer-se e avaliar a continuidade ou não dos objetivos iniciais de vida é uma forma de evitar esse confronto do 'eu'. Ton Neumann, pós-graduado em Educação Comportamental e psicodrama, ministra palestras e showlestras (show, porque a palestra acontece simultaneamente à apresentação de uma banda) em empresas e vivencia os resultados desse trabalho.



"As técnicas dramáticas podem ajudar qualquer profissional, de qualquer área, auxiliando em duas questões fundamentais: a conhecer-se e conhecer gente, de uma forma geral. A conhecer a essência das pessoas. A entrar em contato com emoções próprias e emoções que reconhece, mas nem sempre compreende ou identifica razões, de outras pessoas do seu convívio. A vivência do teatro melhora muito a capacidade de relacionamento interpessoal. Percebo isso pelo feedback que obtenho, pela crescente solicitação do meu trabalho nas empresas e pelo olho no olho das pessoas", conclui.



Infelizmente são poucas as empresas que aplicam o teatro no ambiente de trabalho como ferramenta de motivação e conhecimento de competências. Um dos cases de sucesso dessa iniciativa acontece no Hospital Dr. Luiz Camargo da Fonseca e Silva, em Cubatão, litoral paulista. A iniciativa começou em julho de 2004 na brinquedoteca do hospital, semelhante ao trabalho de grupos que ajudam os pacientes na recuperação (teatro para o público externo). Hoje, cinco anos depois, eles utilizam o teatro para se ajudarem dentro da empresa também (teatro interno).



"O ambiente hospitalar já possui natureza dramática, por isso, encontramos no teatro dos funcionários uma forma de um ajudar o outro e a equipe se fortalecer", esclarece a diretora das peças, e auxiliar administrativa do hospital, Eliana Tavares Guimarães.



O grupo é formado por mais de 80 colaboradores e a única dificuldade em realizar as aulas são os horários. "A grande dificuldade é de conciliar os horários dos setores, porque as reuniões são fora do horário de trabalho", pontua.



Outra iniciativa interessante, mas que não é novidade, pois existe desde 1998, é o teatro para executivos – CEOs, diretores, gerentes entre outros. O Espaço de Integração Teatral, o EIT, em São Paulo, ajuda estes líderes a ganharem autocontrole, relaxarem e repensarem os caminhos para alcançar os objetivos na carreira profissional.



Leonardo Calixto, executivo e coach e sócio fundador da EIT, diz que a procura é muito grande. "Aplicamos o ROE, que é o retorno sobre as expectativas, e obtivemos que 85% dos participantes avaliam a experiência de forma positiva. Eles fazem a comparação sobre como eram e lidavam com as situações antes, e como estão e lidam com as situações depois do curso", enfatiza.



Entre os conhecimentos práticos adquiridos no EIT estão a respiração correta, relaxamento, dicção e projeção de voz e, o mais importante, as dinâmicas e exercícios de interpretação. "A idéia é fazê-los repensar o caminho que usam para alcançar os objetivos, e não o objetivo em si. Fazer com que se motivem com a situação atual, comparando-a às ocasiões anteriores. O contrário gera frustração", explica, enfatizando que as turmas de executivos são pequenas (no máximo 15), por motivo de privacidade e discrição, e as aulas duram três horas, em média. "Executivos de empresas grandes, como Wal-Mart, Petrobrás, Natura, GE, entre outras. Já perceberam que o teatro auxilia na tomada de decisões no dia-a-dia das empresas", afirma Leonardo.



Fonte: Empregos Catho Online

Gerente de Facilidades.


Uma nova profissão está despontado no mercado de trabalho brasileiro: o gerente de facilidades, ou facilities. É a pessoa designada para gerenciar prédios corporativos: desde cuidar da infraestrutura dos prédios, como ar condicionado e luz, até a relação com prestadores de serviços e fornecedores.



Na Europa essa profissão já é bastante conhecida e movimenta anualmente 4 bilhões de euros na economia. O Brasil não está muito atrás, embora há poucos anos o setor venha se profissionalizando. Com profissionais como a Márcia Aparecida da Silva, que gerencia o edifício da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, a Fecomércio.



Na empresa há vinte anos, há menos de cinco entrou na profissão. Diariamente, ela coordena uma equipe de mais de 50 pessoas, que fazem de tudo para deixar os cinco andares do prédio funcionando perfeitamente. A rotina é corrida!



"É muito dinâmico, porque não tem um dia igual ao outro. Sempre tem uma novidade na evolução do prédio. Sempre tem um probleminha, alguma coisa diferente pra você resolver", ela conta.Marcos Meneghim é facility de um Complexo de Tubarão (ES) da Vale do Rio Doce, e gerencia mais de 15 km quadrados e 16 mil pessoas, diariamente.



"A diversidade é o grande 'x' do facility. Você tem que estar preparado para a diversidade, e a tecnologia celular 24 horas ligada, porque pode acontecer alguma coisa a qualquer momento e você tem que estar pronto pra atender. Acho que este é o grande ponto", comenta Meneghim.



Pessoas como ele facilitam tanto a rotina de grandes empresas, que já existem até cursos de MBA, como na USP, para capacitar esses novos profissionais.



"Já existe em vários países: Hong Kong tem. Na Europa todos os países têm alguma formação em gerencia de facilidades. A Holanda, por exemplo, forma cerca de 800 pessoas por ano, em nível de graduação, mestrado e doutorado. Fora do Brasil já é mesmo uma profissão", esclarece Moacyr.



"Se há 20 anos você não enxergava nas organizações, no organograma, o departamento chamado de facilities, hoje já enxerga. Em resumo, facilities hoje resulta da somatória de uma série de ações e reações que tínhamos no passado, mas mais recheada de tecnologia, de pesquisa, reflexão e principalmente, de muito trabalho", sintetiza Gessé Campos Camargo, coordenador do Congresso Infra.



Fonte: Empregos Catho Online

terça-feira, 21 de julho de 2009

QUE POSTURA TER QUANDO SE ESTÁ CUMPRINDO O AVISO PRÉVIO?


Recentemente me deparei com uma pessoa que acaba de receber a notícia, que normalmente não é agradável para ninguém, a mesma seria desligada da empresa dentro de 30 dias.
No entanto, acredito eu, que a melhor postura a se ter nestas condições é se preocupar em deixar suas tarefas cumpridas e a melhor imagem possível para os que ficam. O que acabou não acontecendo, tarefas inacabadas e faltas excessivas começaram acontecer.
Atualmente a competitividade no mercado de trabalho é muito alta, onde boas referências e o networking são essenciais para a recolocação do profissional. Ao se portar de forma que considero imatura, a pessoa está fechando ainda mais portas para a sua carreira.
Não podemos ignorar que ocorre uma desmotivação natural ao saber que não continuará na empresa, porém esse não é o fim de sua carreira. Ter sensatez e concluir suas tarefas com qualidade é uma forma de deixar uma boa imagem. Melhor ainda é dividir o conhecimento de suas tarefas para os que ficarão exercendo suas atividades, dessa forma soma-se pontos ao seu profile no networking, o que poderá apontar novas oportunidades.
Muitas pessoas erram ao pensar que em uma empresa se deve agradar somente ao chefe, e esquecem que ao seu redor existe uma “legião” de observadores que podem indicar-lhe, ou não, para outras empresas.
Portanto, a mensagem é a seguinte, no momento da saída a dedicação e competência são tão importantes quanto no princípio de carreira em uma nova organização. Pense Nisto.

Abraço,
Diego da Silva.
21/07/2009.
Joinville, SC

quinta-feira, 18 de junho de 2009

COMO ATINGIR A SATISFAÇÃO NOS NEGÓCIOS

Hoje recebi um twitt com um link para um artigo que trazia um diagrama muito interessante e um texto bastante coerente, então estou compartilhando a idéia e discorrendo um pouco sob o meio posicionamento quanto à mesma.
Para atingir a satisfação nos negócios faz-se necessário primeiramente identificar em que situação você se encontra.

Faz o que sabe fazer bem e o que gosta de fazer: Se você está posicionado neste grupo, você deve aprender como tirar proveito dessa condição e conseguir que isto lhe dê retorno financeiro. Parabéns, você está no caminho certo, mas talvez precise trabalhar melhor o seu marketing pessoal, afinal não adianta ser bom e gostar do que faz sem que os outros conheçam sua qualidade. Apareça, faça com que os outros percebam seu valor.

Faz o que gosta e é pago para fazer isto, mas não é melhor na posição: Você pode achar que estás numa ótima situação, mas não esqueça que o mercado precisa dos melhores, então mexa-se, procure especializar-se e tornar-se bom no que gosta e é pago para fazer. Você está em uma situação instável e não duradoura, em qualquer momento você pode perder sua colocação para um concorrente melhor preparado.

Faz bem feito e é pago para isso, mas não gosta: Esta parece-me ser a pior situação para abandonar, pois o retorno financeiro é bom e sabe que você é eficiente na sua atividade. Para sair dessa zona o indivíduo se depara com a insegurança: Será que abandono o meu salário? Sou um ótimo profissional no que não gosto, será que vou conseguir uma boa colocação no mercado em que almejo? Para conseguir a satisfação não há outra forma, você tem que aprender a dizer NÃO. Não é isso que quero para mim, tenho que RECOMEÇAR.

Então o objetivo para atingir a satisfação profissional é estar situado sobre os três pilares: GOSTAR DO QUE FAZ, FAZER BEM FEITO e SER REMUNERADO POR ISTO.

Se você ainda não conseguiu isso, não desanime, ainda há tempo. Afinal, você está vivo, não está?

Grande Abraço,


Diego da Silva.


18/06/2009.


Joinville, SC

quarta-feira, 17 de junho de 2009

MARKETING ESPORTIVO – Uma Ferramenta para Enfrentar a Crise.


Mediante a atual crise que estamos vivenciando, é fundamental que as organizações busquem ferramentas para atrair a atenção dos clientes em meio à concorrência.
Segundo BERTOLDO (2000), “Marketing Esportivo é o conjunto de ações voltadas à prática e à divulgação de modalidades esportivas, clubes e associações, seja pela promoção de eventos e torneios ou através de patrocínio de equipes e clubes esportivos”.
Essa categoria de Mkt. tem como característica a capacidade de transferir a emoção do evento para a marca do patrocinador. (Oliveira e Pozzi, 1996). Bem como o de influenciar o cotidiano das pessoas, como nosso país é regado de histórias de corrupção e violência, o esporte traz a sensação de prazer e alegria, através das emoções que este proporciona.
Como em todas as formas de Mkt. tem seus objetivos específicos, mas que convergem entre si, destacam-se no Mkt. Esportivos os seguintes:
- Aumentar o Reconhecimento Público da Marca.
- Reforçar a Imagem Corporativa.
- Estabelecer Identificação com os Segmentos Específicos de Mercado.
- Envolver a Empresa com a Comunidade.
- Conferir Credibilidade ao Produto com a Associação à Qualidade e a Emoção Propiciada pelo Evento.
Para ilustrar a grandeza que o Mkt. Esportivo pode vislumbrar, pode-se fazer uma análise sobre os números da indústria esportiva no mundo que movimenta em torno de 1 trilhão de Dólares ao ano. Só o EUA é responsável por US$ 613 Bilhões, Europa US$ 3,3 bilhões e o Brasil R$ 31 bilhões.
No Brasil esse mercado é responsável por 3,3% do PIB, mercado esse que teve sua iniciação somente no final da década de 70 e início dos anos 80 através do vôlei, mas foi na década de 90 que houve a grande explosão do mkt. esportivo no Brasil, com a Parmalat (futebol), Banco do Brasil e Pirelli (vôlei). Foi neste momento que ficou claro a percepção do retorno que o mkt. esportivo trazia através da ampla visibilidade da marca que este propiciava.
Segundo a Market Analysis tiveram melhor retorno de imagem sobre o investimento as empresas do setor Petroquímico, Eletro-eletrônico e Têxtil, enquanto as que tiveram pior desempenho foram os setores Alimentícios, Financeiro, Bebidas e Telecomunicações.
É fundamental também que o profissional de marketing esteja atento ao público que este objetiva atingir, afinal o público que acompanha um campeonato de hipismo (elite) não é o mesmo que assiste uma partida de futebol (massa).
Também é importante observar com o que o esporte que você pretende divulgar a sua marca esta associada, em pesquisa aplicada em 4000 pessoas pela Enter Track, a Fórmula 1 foi o esporte líder na associação com o atributo Tecnologia, e a Natação no quesito Saúde.
Enfim, o Marketing Esportivo apresenta-se como um ótimo instrumento para divulgar a sua marca, no entanto requer alguns cuidados para obter o retorno que este poder propiciar.

Pesquisa realizada com a colaboração de Ana C. Machado, Cleocir Pedroso e Jordana A. Vieira.



Grande Abraço,

Diego da Silva.

17/06/2009.

Joinville, SC

terça-feira, 2 de junho de 2009

Valores Empresariais


É interessante a forma com que algumas empresas cobram de seus funcionários para vestir a camisa da empresa. Quando na verdade isto é um processo natural de identificação do indivíduo com a organização.
Os valores de uma empresa devem ser a base de sua administração, cada ação da organização deve ser confrontada com os princípios determinados para garantir que o mesmos existem e não estão lá apenas por simples modismo.

Feito isso haverá um processo de identificação do funcionário para com a postura da empresa. Isso é fácil de ser percebido, basta você perguntar para um funcionário aonde ele trabalha, normalmente quando o mesmo se identifica com a empresa ele falará de boca cheia o nome desta, e dificilmente falará mal da mesma. Agora façamos o contrário, se você perguntar para alguém que não se identifica com a organização que este trabalha, ele até baixa a cabeça para falar o nome da empresa, de tal forma que muitas vezes você nem consegue entender.

E para obter essa entrega de um funcionário, não é tarefa das mais difíceis, basta ter uma administração séria pautada em respeito ao ser humano e desenvolvimento de talentos.

Vale ressaltar que a força motriz que alavanca o sucesso de uma empresa são os seus funcionários, através de sua dedicação e também do que o mesmo divulga sobre a organização para o qual trabalha.

Grande Abraço,
Diego da Silva.
02/06/2009.
Joinville, SC.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

MOTIVAÇÃO = SUPERAÇÃO


Já citei em artigo anterior que uns dos agentes determinantes para a motivação é o prazer no que se faz, em dois casos de atletas de sucesso isso é facilmente identificado. Vejamos a seguir.


Lars Grael: Grande velejador brasileiro que conquistou campeonatos mundiais, medalhas olímpicas, além de inúmeros títulos brasileiros. Em setembro de 1998, sofreu um acidente, sendo atingido por uma embarcação o que ocasionou a amputação de sua perna. Manteve-se afastado das competições (como competidor), mas continuou promovendo o esporte, até que no ano de 1999 retornou as competições na classe oceano, e em dezembro de 2000 retorna a classe Tornado com a conquista da Taça Bárbara Wright, disputada em Búzios. Segundo relato de Lars Grael em seu livro “A Saga de Um Campeão” (Editora Gente, 2002) a conquista resultou em muitas feridas e deixou seu pé em carne viva, machucado como quem volta de uma guerra, mas o retorno às velas foi melhor do que ganhar um campeonato mundial. Após seu retorno, já conquistou dezenas de campeonatos nacionais e internacionais.

Fonte: http://www.larsgrael.com.br/

Ronaldo Nazário (Fenômeno): Considerado o melhor jogador do mundo de futebol pela FIFA nos anos de 1996, 1997 e 2002. Vestiu a camisa da seleção brasileira pela primeira vez em copa do mundo aos 17 anos de idade. Sua carreira foi marcada por inúmeros gols e problemas em seus joelhos. A cada nova cirurgia, uma nova recuperação. Até que em fevereiro de 2008 sofreu nova contusão e encerrou o contrato com o Milan, a maioria achou que era o fim do “Fenômeno”, mas em dezembro de 2008 o Corinthians anuncia a sua contratação, e em março Ronaldo joga seu primeiro jogo com a camisa do clube brasileiro, e vem fazendo jogadas extraordinárias desde o seu retorno.

Fonte: http://www.ronaldo.com/


O Interessante é que em ambos os casos, não foi a necessidade de dinheiro que os fizeram retornar, mas sim a vontade de voltar a fazer o que lhes davam prazer. Seria muito mais cômodo para Lars e Ronaldo continuarem suas vidas longe das competições, mas não desistiram, correram atrás de sua realização. Muitos duvidaram da capacidade deles em conseguir bons resultados após os problemas por eles sofridos, mas estes brasileiros estão provando o contrário.

Estas atitudes são exemplos a serem seguidos. No seu dia-a-dia quando os obstáculos se levantarem à sua frente, pense muito antes de abandonar o que gosta de fazer. As adversidades aparecem em todas as áreas, algumas com maior e outras com menor freqüência, mas a presença delas é certa e o prazer no exercício da função é o que lhe proporciona motivação e criatividade para superá-las.

Lembre-se que a motivação gera a criatividade, a criatividade leva a eficiência e eficiência traz a recompensa.

Abraço,

Diego da Silva.

29/04/2009

Joinville, SC.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Aviação Civil – Cenário Atual


Não é meu costume, mas pela primeira vez posto em meu blog um texto que não seja de minha autoria, mas que devido a sua grande utilidade à Aviação Civil resolvi abrir este espaço. Gostaria de agradecer ao colega Roosevelt Viana, da Proaero Aviation LLC, pela autorização da divulgação deste artigo.

Analisando o Mercado



A atual situação econômica mundial está mudando o cenário do mercado de compra e venda de aeronaves nos USA e na Europa, e isso vai perdurar pelo menos enquanto durar esta recessão. Recentemente, após uma reunião com banqueiros e também depois de participar de alguns simpósios e encontros com alguns renomados especialistas do setor, decidi escrever e informar aos clientes e parceiros no Brasil o texto seguinte. Não é um texto curto, mas deve ser lido pelos que estão no ramo e desejam ser parte dele no futuro próximo!
Que o mercado está em forte queda e apreensivo diante desta crise mundial, bem… isso não é nenhuma novidade, porém vamos agora aos comentários que ouvi e aos números que vi e estão sendo retratados e que, às vezes, acabam não sendo amplamente divulgados.
Na indústria de aeronaves novas vimos que em Fevereiro passado, algumas fortes empresas de aviação iniciaram uma redução de suas forças de trabalho. No Brasil tivemos o caso da Embraer que demitiu 4.000 trabalhadores. No mercado externo tivemos a General Dynamics que anunciou corte de 1.200 empregados, incluindo 600 de empresas contratadas. Segundo dirigentes da empresa, houve uma queda na encomenda de 94 para 73 jatos executivos para 2009.
Apenas um mês depois, a Gulfstream divulgou uma redução na produção da linha de jatos G150, G200 e G250. De 69 aeronaves entregues em 2008, há uma estimativa de apenas 30 em 2009. Apesar de a empresa crer num aumento de produção de 87 para 94 aeronaves da linha G350, G450 e G550, os executivos anunciam que isso vai depender muito do resultado que o mercado vai apresentar até o final do 2º trimestre deste ano. Independente disso, a empresa já antecipa que haverá perdas financeiras que certamente irão afetar seus funcionários e que todos na empresa sentirão, infelizmente, este impacto.
O maior concorrente da Gulfstream, a Bombardier, também anunciou cortes na produção da linha Challenger e da linha Learjet, dispensando de 1.360 trabalhadores. Apesar disso, diz que pretende manter os trabalhadores da linha de montagem de Global Express XRS e Global 5000, mas estas são aeronaves com menor número de compradores, e isso afetará os planos da empresa para o futuro.
A Hawker Beechcraft planeja uma redução de 2.300 empregados até o final deste ano. Charmain e CEO da empresa, Jim Schuster, anunciou que está fazendo o possível para adiar demissões, mas que diante do mercado, está enfrentando grandes dificuldades para isso.
A Cessna Aircraft também é uma fabricante que está diante de um quadro difícil. A empresa anunciou um corte de 4.600 empregados no final de 2008, aproximadamente 13% de sua força de trabalho. Fontes da empresa informam que os que ainda não foram demitidos deverão ser até fim de Abril. Recentemente, num e-mail encaminhado à todos os empregados, CEO Jack Pelton, disse que licenciamento de trabalhadores da linha Citation serão esperados para breve. Entretanto, a empresa vai continuar a fase de testes da nova linha CJ4. A empresa declara que a previsão de redução da linha Citation cairá de 535 para 375 em 2009.
A Dassault Falcon ainda não anunciou cortes, mas segundo a empresa, está analisando a expectativa do mercado.
Atualmente, 70% dos jatos executivos do mundo têm sua fabricação em Wichita, no Kansas. Sede da Cessna, Hawker Beechcraft e da linha Learjet da Bombardier, a cidade e seus moradores têm sentido tremendamente as quedas de produção. Autoridades e comerciantes têm visto com apreensão a queda do número de empregados nas empresas da cidade. Isso tem acontecido em outros lugares.
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No cenário de vendas de aeronaves usadas as mudanças também não estão sendo para melhor. O consenso geral durante o fórum da National Aircraft Resale Association (NARA), realizado em Fevereiro, em Dallas, consta que não há ainda um equilíbrio.
Análises feitas pela JetNet Analysis confirmam isso. A movimentação de negociação no mercado de aeronaves usadas teve uma queda de 30% no fim do último ano e mostra sinais de estagnação até agora. Segundo os especialistas, o mercado não atingia níveis assim desde 1991. De acordo com recente report da UBS Investment Research Financial Services, o inventário de aeronaves disponível está 69% mais alto que em anos anteriores e também divulga que por causa disso, os preços caíram de 20% a 25% dos valores recentes cobrados. Esta informação pode ser muito vantajosa para quem deseja adquirir uma aeronave neste momento e tem dinheiro para isso, sem precisar buscar financiamentos.
De acordo com analistas da área financeira de aviação: esta é a melhor hora de comprar uma aeronave e pior hora para buscar financiamento!
Esta foi a principal mensagem que presenciei durante o seminário da Conklin & de Decker Aircraft Acquisition Planning, realizado no Arizona. O encontro nos proveu com as estratégias que estão sendo estudadas e usadas e que ocorrem na seleção para um cliente adquirir uma aeronave de qualquer categoria (nova ou usada) no atual cenário mundial.
Isso serviu para nós, profissionais do setor, reavaliar mos e maximizarmos o retorno de investimento feito por nossos clientes, no ato de compra de uma aeronave, escolhendo melhores modelos de negócios, visando as necessidades reais do cliente. Isso não é novidade para dealers, brokers e consultores aeronáuticos, mas agora, diante das reais mudanças do setor, estas condições e estes fatores devem ser priorizados.
Segundo a UBS Investment Research, financiamentos no setor aeronáutico estão com fortes tendências de estagnação e queda. Isso se reflete no que foi dito anteriormente: 69% mais aeronaves disponíveis que nos anos anteriores. Michael Amalfitano, vice-presidente do setor de financiamento de aeronaves do Bank of America, diz que está havendo uma grande incerteza no mercado de crédito e isso tem afetado drasticamente o ramo aeronáutico. Ele também afirma que isto cria um medo e uma lacuna de investimentos e gera perda de capital. Por outro lado, segundo ele, isso gera um cliente mais seletivo na forma como vai gastar seu dinheiro. Também é dito que este mercado sempre foi bastante cíclico, porém, tem ficado bem atrás de outros investimentos durante os últimos 18-24 meses. Ele também afirma que já viu este cenário antes, mas que lamenta previr que o pior pode ainda não ter chegado.
A previsão do Bank of America é que o inventário de aeronaves usadas cresça ainda mais, pelo fato das dificuldades que novos compradores enfrentam para obter crédito, pelos bancos estarem com exigências maiores e porque alguns clientes que deixaram de honrar seus compromissos nos últimos meses estão devolvendo suas aeronaves.
Em média, o prazo de análise de crédito e exigências aumentaram bastante em comparação aos procedimentos anteriormente adotados.
Por outro lado, isso favorece bastante aos “bons clientes”. Há vendedores fazendo concessões que antes não haviam! O Bank of America, por exemplo, diz que não está deixando de fazer negócios, mas que prefere investir num cliente com mais propensão a não ter problemas futuros. Ao ter um cliente assim, o banco busca dar meios de favorecer à negociação.
No encontro no Arizona, exemplos foram analisados de casos do passado que se transformaram em ótimas oportunidades e que podem se repetir hoje. Bill Decker, co-fundador da Conklin & de Decker Aicraft Acquisition Planning, diz que em 1972 em uma crise do setor, um Falcon 20, com 800 horas TT que custava $1.3M teve seu preço abaixado para $650K. Isso fez com que Fred Smith comprasse (com aval bancário) 14 aeronaves semelhantes e iniciasse a FedEx e assim tomasse conta do inventário usado da Falcon. Não fosse a crise naquela época, a FedEx poderia não existir hoje!
O mercado dos USA e da Europa sabem que o dinheiro para sair desta crise está fora de suas fronteiras, e para isto têm buscado clientes na Ásia e América do Sul. Este é um outro fator que poderá ajudar à investidores sérios que tenham condições de agir dentro das novas regras do setor, mas para isso vendedores e financeiras terão que trabalhar melhor suas ofertas, segundo Michael Amalfitano (Bank of America).
De acordo com Bill Quinn e Leonard Beauchemin, da Cerretani Aviation of Mount Pleasant, SC, neste momento o cliente tem que contar com a experiência de um renomado broker/dealer, para se evitar erros imperdoáveis na hora de uma negociação. A compra de uma aeronave hoje requer análise de três vidas: 1) vida de utilização, 2) vida financeira do bem, e 3) vida útil da aeronave visando uso futuro.
A primeira requer análise na hora da compra e é afetada por horas de vôo, ciclos e idade calendárica. A segunda engloba análise de financiamento, termos do contrato de compra/leasing, taxas de depreciação, valores de livro e de mercado. A terceira é uma variante que depende de modificações, configurações às missões específicas de cada aeronave, equipamentos mais modernos instalados, entre outros.
De acordo com Beauchemin, tudo isso demanda um sério planejamento e meticuloso serviço de assessoria, na busca do cliente em ter seu bem valorizado na hora da compra e principalmente na hora da venda (ou troca) de sua aeronave. Ele diz que para os proprietários e administradores de aeronaves, num momento de crise planejamento e ação certa é mandatório! Na ausência disso, surpresas inesperadas sempre ocorrem!
Para finalizar eu, Roosevelt, digo o seguinte:
Para a compra de uma aeronave sempre houve perguntas como: “Onde a aeronave vai operar?, Quem irá gerenciar as operações?, Quão freqüente será seu uso?, Qual a experiência pregressa dos pilotos?, É preferível vôo de escala ou non-stop?”, etc. Junto à isso o custo-benefício sempre foi importante, mas algumas vezes relegado, por questão de caprichos dos compradores. Entretanto, com as dificuldades de compra e obtenção de financiamentos atuais, deve-se pensar seriamente e com bastante critério e planejamento para se adquirir um bem como um avião ou um helicóptero de alguns milhares (ou milhões) de dólares.
A diferença entre o “desejado” e o “necessário” pode ser alta demais e, muitas vezes, acabar saindo cara demais…
Uma boa análise da aeronave ideal, uma inspeção de pré-compra profissional, uma negociação com conhecimento e visão de mercado são apenas parte do começo do processo de compra, mas certamente estes serviços farão a grande diferença em aspectos operacionais, mas principalmente, em termos financeiros.



Esperança não é plano e sorte não, é estratégia!!!


Roosevelt Viana
Proaero Aviation LLC
Ph:(1.305)332.9541 / Fax:(1.763)201.3253
E-mail:
roosevelt@proaerocorp.com
Website: www.proaerocorp.com
MSN: rooaero@hotmail.com
Skype: proaerocorp
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Forte Abraço,
Diego da Silva.
13/04/2009
Joinville, SC.
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sábado, 28 de fevereiro de 2009

O QUE A MÍDIA TEM HAVER COM A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL?


Desde novembro de 2008 o mundo passa por uma crise econômica, por que não falar recessão, tão grande que pode ser comparada com a crise de 1930. A recessão existe e isso é fato, não há como dizer que não, mas se olharmos para o início dos problemas podemos identificar que a mesma foi intensificada pela proliferação de informações na mídia causando o recuo no consumismo.

Lembre-se que tudo começou pela crise imobiliária americana, seguido da quebra de bancos e empresas de seguros. Até então, a mídia não influenciou nessa seqüência de desastres no sistema financeiro americano. Porém, a partir deste momento houve um alarde, uma tempestade de previsões pessimistas – até certo ponto realistas, mas que só agravou a crise – fazendo com que a população mundial simplesmente deixa-se de consumir.

Podemos observar que desde o início da crise, o valor investido na poupança só cresceu, as pessoas com receio de perder seus empregos guardaram o seu dinheiro. Mas com isso, mesmo sem intenção, elas acabaram intensificando a crise. Sem dinheiro circulando, sem pessoas gastando, não há como manter a produtividade da empresas, pois as vendas dessas caem, não há mais quem consuma seus produtos. E isso gera um efeito dominó, com as vendas baixas as empresas se obrigam a reduzir seus custos, puxa lá, estica aqui, mas existe uma hora que o corte de pessoal é inevitável, ou seja, desemprego. Com o cidadão desempregado e com o medo de não encontrar emprego rapidamente, este também não consome mais além do necessário, isso sem contar os casos de inadimplência, que acabam prejudicando ainda outras empresas. E isso não tem fim, a ordem da saúde econômica é o consumo, o dinheiro tem que circular.

Os governos estão desesperados, correndo atrás de soluções para que o dinheiro circule, reduções de juros são anunciadas mundo a fora, corte nas alíquotas de impostos, injeções de dinheiro na economia, mas tudo isso vai por água abaixo após a veiculação dessas ações na mídia, pois as mesmas são noticiadas de maneira com que as pessoas se sintam ainda mais ameaçadas.

Ninguém procura incentivar o consumo na mídia, ninguém explica como funciona esse efeito dominó, ninguém se ajuda. Em momento de crise, pensamos só em sairmos ilesos, pensamento egoísta e burro, porque uma hora irá nos atingir, enquanto não levantarmos a bandeira do consumismo (consciente é claro), nada, nem ninguém conseguirá reerguer o sistema financeiro mundial.

A mídia deve ter um papel social, informar os fatos não é o suficiente, é necessário instruir a população. A crise existe, mas nós temos o poder de terminar com a sua evolução.

Façamos todos a nossa parte.

Forte Abraço,

Diego da Silva.

28/02/2009

Joinville, SC.

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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

TELE-ATENDIMENTO: CLIENTE OU PACIENTE?


Este mês precisei utilizar o serviço de tele-atendimento de duas companhias distintas, uma de internet móvel e outra de telefonia móvel, que cruz que carreguei.
Uma demora infindável para atenderem, outra para entenderem o seu problema e perceberem que não é com eles, inventam de transferir a ligação que acaba se perdendo e cai repentinamente. Quando enfim consegue falar com alguém que possa lhe ajudar, depois de mais de umas quatro ligações é claro, essa pessoa lhe informa que tem um prazo de cinco dias para solução de seu problema.

Ora, que porcaria de atendimento, você começa a perceber que você deixa de ser cliente e passa a ser paciente, por pouco tempo é certo, logo você se torna impaciente. Quando é que essas empresas vão pensar no pós-venda, ambas prestam os mesmos serviços, mas infelizmente com a mesma falta de qualidade no tele-atendimento. Com a mais absoluta certeza, se eu percebesse a superioridade de qualquer uma delas eu estaria disposto a troca do serviço à melhor companhia, ou seja, com o bom atendimento de um pós-venda, a empresa estaria ganhando mais um serviço.
Agora pare para pensar, na sua empresa, ou até mesmo nas suas atividades, como anda seu pós-venda, quando as pessoas retornam à você se referendando a um serviço já prestado, elas saem satisfeitas com o atendimento que lhe foi dado?
Só utilizei o serviço de tele-atendimento para ilustrar, apesar da história acima contado ser verídica, para melhor exemplificar a importância do pós-venda.

Valorize os clientes já conquistados, é mais fácil mantê-lo do que após a perda reconquistá-lo.

Grande Abraço,
Diego da Silva.
20/01/2009
Joinville, SC.
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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

2000inove. Melhor Mensagem Para Um Ano Novo.


Em primeiro lugar, vamos dar crédito ao veiculador dessa mensagem, Banco Bradesco S.A. em seu comercial de virada de ano. Parabéns aos criadores do “2000inove”.

Para um ano melhor, porque fazer tudo igual ao que foi feito nos anos anteriores? Para ter um ano melhor é necessário inovar, fazer diferente, criar, mudar, recriar e reinventar. Perdoe-me o autor, mas algum sábio do passado disse certa vez: “Nunca ande por caminhos já trilhados, pois eles só o levam aonde os outros já chegaram”, e essa é a filosofia, descobrir algo novo, novas sensações, novas experiências, novo ano.

O que me chamou atenção nessa mensagem, é que ela não deseja nada, mas sim dá a receita para você ter o que você deseja. Inovar. Não estou sugerindo para vocês esquecerem seus princípios, conhecimentos e experiências, mas sim, usá-los para fazer as coisas de um modo diferente.

Então, minha mensagem para esse ano de 2009 é essa, curta de fato, mas é inovar para melhorar. Desculpem pela minha ausência no último mês, estava aproveitando minhas férias o que é mais um estímulo para um novo ano.

Grande Abraço,
Diego da Silva.
06/01/2009
Joinville, SC.

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