sábado, 23 de outubro de 2010

Como a Valorização de Nossa Moeda Afeta Nosso Bolso?


Tivemos uma semana com quedas recordes no valor do dólar que foram contidas apenas com a elevação do IOF para operações estrangeiras dentro de nosso país, de 4% passou para 6%. Ao contrário que muitos podem pensar, isso reflete não só positivamente em nossa economia, mas também negativamente devido ao encarecimento das exportações.
Vamos pontuar primeiramente os pontos positivos da valorização do Real:
- Importação: Com o dólar em baixa, a importação torna-se mais atrativa com redução nos preços dos produtos e do frete internacional, principalmente nos artigos eletrônicos e matérias primas. Fato esse que indica que teremos um natal com melhores preços dos produtos importados.
- Turismo: Neste cenário as possibilidades de viagem ao exterior pelos Brasileiros tornam-se mais favoráveis que em anos anteriores, viagens e custeio no exterior tornam-se menos expressivos estimulando as férias fora do Brasil.
- Inflação: O real valorizado é um mecanismo de estabilização da Inflação, ou seja, tende a manter os preços dos produtos ou até mesmo baixá-los.
Em contra-partida, os  pontos negativos são:
- Exportação: O Brasil é um dos grandes exportadores do Mundo, e para quem exporta, com a moeda brasileira fortalecida, a concorrência torna-se ainda maior, pois o preço de nossos produtos para o mercado externo torna-se mais caro, podendo assim perder mercado no exterior. Quando a empresa é só exportadora esse risco é ainda mais preocupante, pois com a queda de produção, há cortes de empregos e gera um efeito dominó à economia entorno desta organização.
- Turismo Local: Com o Real fortalecido, o Brasil torna-se um destino caro aos estrangeiros diminuindo a entrada de dinheiro no país na principal época do turismo Brasileiro, Verão e Carnaval, turismo este que já está prejudicado com o êxodo dos turistas nacionais que tiveram a possibilidade de ir curtir outros países.

Sendo assim, podemos considerar que o melhor para o nosso país e estabilização do câmbio para a manutenção da Balança Comercial Brasileira, ou seja, que nossas exportações não sejam menores que as nossas importações. Permitindo assim, o crescimento econômico e desenvolvimento tecnológico através de investimentos nacionais em internacionais em pesquisas dentro de nossas fronteiras.

Grande Abraço,
Diego da Silva.
23/10/2010
Joinville, SC.